Em
São Paulo há muitas fábricas
Em
todas corre muito sangue
Nas
veias dos trabalhadores
Mas
em São Paulo há uma fábrica
Que
precisa
Mas
não tem sangue
Uma
fábrica que produziria curas
Não
estivesse parada
Por
falta de sangue
E
de planejamento
Que
se tire o sangue dos políticos
Esses
vampiros
Que
poluem o mundo com suas fábricas de mentiras
Pelas
chaminés lançam promessas ao vento
Enquanto
deixam morrer uma fábrica de curas
O
governador que prometeu a fábrica
Há
muitos anos
Hoje
é ministro de estado
Em
qual de seus governos estará a culpa?
Que
desculpas ele fabricará?
Sem
sangue, não há fábrica
Sem
fábrica, não há remédio
Sem
remédio, não há cura
Sem
cura, há só sangue
Derramado
Do
doente
Do
povo enganado
(20/02/17)
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